No dia 19ago2011, a família e amigos da jovem Rebecca, com o apoio do Centro de Defesa dos Direitos Humanos na Paraíba (CEDDH/PB), e sob a coordenação do Colégio Militar onde a Rebecca estudava e de outros segmentos da sociedade, realizaram uma caminhada pela paz. A concentração, foi a partir das 8 horas, no contorno de Mangabeira, próximo à sede da Cehap – Companhia Estadual de Habitação Popular. O ato público em defesa da paz e em memória da jovem que foi violentada e morta percorre nesse momento ruas de Mangabeira e será concluído no Mercado Público do bairro.
O capitão da PM, Elmer Melz, informou que alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Fernando Cunha Lima, além de moradores de Mangabeira participarão da caminhada para pedir paz e lembrar que o caso Rebecca não está esquecido, a polícia segue com as investigações. O capitão Elmer é o diretor da escola onde Rebecca estudava a primeira série do ensino médio, pela manhã.
O jornalista e presidente estadual do Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Paraíba, Alex Sandro Lopes de Almeida, revela que a caminhada objetiva também despertar nas pessoas a cultura da paz e visa ainda estimular as pessoas a denunciar casos de violência, a contribuir com as polícias buscando sempre a promoção da paz nos lares, nas ruas, nas escolas, no coração de todos.
O inquérito policial que investiga o assassinato da adolescente Rebecca Cristina Simões, 15 anos, ocorrido no dia 11 de julho, em Jacarapé, João Pessoa, já está com mais de 300 páginas e as investigações prosseguem sob a coordenação dos delegados Marcos Paulo Vilela e Pedro Ivo Soares, da Delegacia de Homicídios da Capital. A vítima também sofreu estupro.
O delegado Pedro Ivo revelou que, de fato, o caso Rebecca não está parado, as investigações continuam em andamento, há várias linhas de investigação. Denúncias e informações chegam diariamente e são checadas. Algumas pessoas estão sendo ouvidas mais uma vez pela polícia e agentes de investigação estão em diligências no dia-a-dia. Algumas procedimentos da polícia necessitam de autorização da justiça e isto tem ocorrido.
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