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Sou Major da Polícia Militar, Pedagogo, Especialista em Segurança Pública, Já ocupei as funções de Diretor do Colégio da Polícia Militar-PB (nov2009-jun2017), Coordenador-Geral do PRONATEC na Paraíba (mai2016-mai2017) e Coordenador de Polo do PBVest (2015-jun2017). Atualmente componho o Estado-Maior Estratégico da Polícia Militar da Paraíba, na função de Coordenador do EM/4-Políticas de Prevenção. Acredito que o nosso Brasil pode melhorar muito mais, na medida em que todos possam colaborar com as suas capacidades. TWITTER : @ElmerMelz ; FACEBOOK: Elmer Melz

terça-feira, 25 de junho de 2013

Harald Hardrada – O Último Viking

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Na história da Terra tivemos diversos heróis e diversos vilões, alguns mais conhecidos e famosos que outros, mas foram homens que mudaram o rumo da história e serão sempre lembrados por seus feitos. Por isso vamos lembrar e contar a história dessas pessoas que mudaram o mundo e tornaram-se lendas:

Harald Hardrada – O Último Viking


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Harald nasceu em uma casa de Reis e seu pai era Olaf II Haraldsson da Noruega. E como mandava a tradição de casa Real, desde cedo ele aprendeu a manejar armas, tendo pego o gosto pelo machado, o qual usava com destreza. Em poucos anos era um guerreiro temido e admirado por seus súditos.


No ano de 1030, com apenas 15 anos, Harald foi para o capo de batalha, onde quase sucumbiu, mas por suas habilidades conseguiu escapar, junto com outros poucos homens sobreviventes. Eles partiram em exílio para as terras de Yaroslav I, o Sábio, que os acolheu, colocando esses valiosos homens em suas linhas de frente, em pouco tempo Harald foi nomeado chefe da defesa e ajudou o Rei a qual servia a manter a segurança contra os inimigos.

Com todo seu carisma e poder de liderança, em pouco tempo Harald havia montado um pequeno exército de 500 fiéis homens, disposto a lutarem até a morte por seu General em qualquer batalha nesse mundo. Levando consigo seus seguidores, Harald se dirigiu para Constantinopla, capital do Império Bizantino.
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Não foi sem motivo que ele escolheu esse lugar, pois lá existia a Guarda Varangian, um pequeno exército de Elite, que na época era o mais temido e armado do mundo. Em pouco tempo Harald engrossava as linhas desses guerreiros e como seu machado era inquieto e poderoso na batalha, sua fama crescia a cada dia e seu nome era idolatrado por todos, pois suas façanhas nas batalhas eram temas para canções e lendas.

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Conta-se que em uma empreitada na Sicília e na Bulgária, Harald mostrou tudo que era capaz de fazer com o machado em mãos e o próprio Imperador teve que se curvar diante de tamanho poder, nomeando ele como o primeiro manglabites, uma guarda especial que teria como única função proteger o Imperador em todos os casos. Pouco tempo depois ele também recebeu o título despatharocandidatus, uma honraria que poucos homens na história do mundo alcançaram.
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Dizem que Harald acabou sendo preso mais tarde por outro Imperador sob a acusação de desvio de verbas, porém 1042 ele fugiu da cadeia e retornou para sua Terra Natal onde deveria assumir a coroa. Porém por três anos ele sumiu dos registros da história e ninguém sabe seu paradeiro verdadeiro, somente em 1045 chegou a sua casa e casou-se com Elisabeth, filha de Yaroslav e neta do rei Olof Skötkonung da Suécia.


Para assumir o trono de sua família, Harald tinha que passar por cima de Magnus, que havia se tornado Rei e durante um tempo o clima entre dois ficou tenso, chegando muito perto de uma guerra pelo trono. Felizmente os conselheiros mais velhos e sábios, fizeram os ânimos se acalmarem e ficou resolvido que os dois governariam lado a lado.

Para sua sorte e deleite, um ano após o acordo, Magnus morreu e Harald assumiu plenamente trono, mas isso não era bastante e ele ambicionava ter o trono da Dinamarca, assim iniciou os ataques contra o Rei Svein Ulfsson, reivindicando a soberania sobre o povo dinamarquês.
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Mas nem todos os guerreiros de seu exército tinha o mesmo poder do Rei Harald, assim ele jamais conseguiu realizar esse sonho e com tempo seus gastos com a guerra fizeram com que ele tivesse que abandonar essa luta. Sem poder tomar a Dinamarca, ele resolveu atacar em outra frente e dessa vez queria impor seu domínio sobre a poderosa Inglaterra.

Em 1066 ele chegou à Inglaterra, levando consigo 15000 homens para destruir as defesas daquela terra. No primeiro embate, que ficou conhecido como a Batalha de Fulford, Harald teve uma vitória esmagadora e rápida.
Batalha de Stamford Bridge
Acreditando que sua vitória estava garantida, Harald desceu a cidade para recolher tributos e mandou que os plebeus lhe homenageassem, mas Rei Harold não iria entregar-se fácil e pegou os invasores mal armados e pouco preocupados com um ataque surpresa. Assim ocorreu a Batalha de Stamford Bridge, onde apenas um pedaço do exército de Harald lutou contra uma poderosa força inglesa, até quase ser dizimado.

Conta-se que quando restavam poucos dos seus homens, Harald pegou seu machado e partiu para luta. Dizem que ele tinha fogo nos olhos e que seu machado quebrava qualquer escudo em seu caminho, mais de 40 dos melhores homens ingleses foram derrubados, antes que conseguissem atingir Harald, que só se entregou depois de ter sido esfaqueado mais de 20 vezes.
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Assim caiu Harald, o Último Viking, que até hoje é considerado um dos maiores guerreiros que já andou sob esse sol, um homem que lutou a vida toda e morreu do jeito que queria, no campo de batalha.
“Um ano após a queda do rei Harald, seu corpo foi transportado da Inglaterra para o norte paraNidaros e foi sepultado na Igreja de Santa Maria, que ele havia construído. Foi observação comum que o rei Harald distinguiu-se, acima dos outros homens em sabedoria e recursos da mente. Ele era, também, acima de todos os homens, ousado, corajoso e sortudo, até dia de sua morte, como acima relacionada. A bravura é a vitória metade.” – Snorri Sturluson.

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